O opositor e ex-candidato à presidência da Venezuela Manuel Rosales, detido em 15 de outubro do ano passado, passou na quarta-feira à prisão domiciliar, anunciou o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
Rosales "foi favorecido pelo Poder Judiciário com a substituição da privação de liberdade por prisão domiciliar. Esta medida menos pesada permitirá seguir o processo pelo qual se verificará sua possível responsabilidade nos atos que foram imputados", afirma o TSJ em um breve comunicado.
A família do político já havia anunciado a decisão nas redes sociais.
Eveling Trejo, esposa de Rosales e atual prefeita de Maracaibo, capital do estado de Zulia (noroeste), escreveu no Twitter que agora aspira a "liberdade absoluta".
Após seis anos de exílio, o ex-governador de Zulia foi detido em 2015 ao retornar a Venezuela, acusado de corrupção.
Rosales foi detido após desembarcar no aeroporto internacional de La Chinita, em Maracaibo, em um voo procedente de Aruba. Ele foi levado para a sede do serviço de inteligência em Caracas, onde permaneceu até quarta-feira.
Vários dirigentes opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro, como Leopoldo López, Antonio Ledezma (prefeito de Caracas) e Daniel Ceballos, estão presos por acusações de incitar a violência e conspiração.