Não é exatamente uma loja, mas pode-se dizer que a Google debutou nesta quinta-feira (20) na venda ao público de carne e osso, em possível prelúdio de uma batalha com a Apple nesse terreno. A Google inaugurou hoje, no moderno bairro do Soho em Nova York, seu primeiro "showroom", um lugar para mostrar seus novos produtos que poderia ajudar a gigante da Internet a decidir se deverá abrir lojas e competir nesse âmbito com sua grande concorrente californiana.
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Google revela seu novo smartphone PixelGoogle lança aplicativo de mensagem "inteligente" AlloGoogle oferece nova versão do Earth com imagens mais nítidasGoogle lança aplicativo de mensagens Allo para tentar bater o WhatsAppGoogle investe US$ 600 mil em pesquisasDuas semanas depois de ter anunciado o primeiro smartphone "feito pela Google", o gigante de Mountain View apostou em atrair os consumidores para sua primeira "loja" em Nova York. Ali, não se pode comprar nada, porém. Nela, os vendedores conduzem os potenciais clientes à sua página na Internet e aos operadores telefônicos que vendem seus telefones.
Um espaço de 400 m2 de design cuidadoso tem produtos para testar, entre os quais se destacam tanto os novos telefones como suas últimas inovações em matéria de inteligência artificial (Google Home) e de realidade virtual (DreamView).
Batalha de plataformas
Os clientes caminham desde a entrada sobre um quadro gigante feito de 400 quadrados móveis de cores brilhantes que representam seu caminho ao "hardware". A empresa contratou uma dupla artistas do Brooklyn, Faile, para desenhar os corpos dos celulares.
Pela manhã, a "Google pop-up store" contava com poucos clientes, cerca de 30, muito longe das multidões que costumam acompanhar a inauguração das lojas da Apple. São oito apenas em Nova York e mais de 250 nos Estados Unidos.
Embora a capitalização financeira não tenha chegado ao auge registrado em 2015, a Apple continua sendo a número um mundial. E, para o exercício encerrado em setembro de 2015, o grupo registrou um lucro líquido de 53 bilhões de dólares, o dobro daquele no último ano de gestão de Steve Jobs.
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