O rapper americano Mos Def, que infringiu as leis sula-africanas de migração ao viajar com um passaporte inválido, foi autorizado nesta terça-feira a deixar a África do Sul, mas será considerado 'indesejável' no país, segundo o ministério do Interior.
Mos Def, cujo verdadeiro nome é Dante Smith Bey, pediu desculpas ao governo sul-africano por suas ações e o aborrecimento que causou, segundo afirmou Mkuseli Apleni, o diretor-geral do ministério do Interior, falando à imprensa.
Ele acrescentou que o ministro ficou satisfeito com o pedido de desculpas e o autorizou a deixar o país.
O artista de 42 anos foi detido no aeroporto do Cabo, quando pretendia viajar para a Etiópia com um passaporte mundial, não reconhecido pelas autoridades sul-africanas.
O passaporte mundial é um documento emitido pelo World Service Authority (WAS), uma ONG americana fundada em 1953. O documento foi criado em nome da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas a maioria dos Estados não o reconhecem como documento oficial.
Mos Def chegou à África do Sul em 30 de novembro de 2015 com um passaporte regular dos Estados Unidos, mas o visto de turista expirou em 28 de fevereiro de 2016.
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