Segundo informações da polícia, o aeroporto foi reaberto às 5h, no horário local, para voos comerciais. Longas filas de passageiros se formaram e funcionários do aeroporto tentaram encontrar os proprietários de várias bagagens abandonadas. Apenas o Terminal 2, local onde o veterano da guerra do Iraque Esteban Santiago abriu fogo, permanece fechado.
O atirador usou uma arma semiautomática e não fez nenhum comunicado antes de iniciar os tiros, mas funcionários da Agência Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) não descartam terrorismo como principal motivo.
Em novembro, Santiago compareceu ao escritório do FBI em Anchorage, no Alaska. Ele estava agitado e sugeriu que agentes da inteligência o forçavam a assistir propaganda terrorista, mencionando o grupo Estado Islâmico. Naquela ocasião, Santiago ficou retido para uma avaliação psicológica e foi liberado.
A família do atirador informou às autoridades que ele tinha um histórico de doenças mentais surgidas após seu serviço militar no Iraque. Segundo parentes, ele recebia tratamento psicológico no Alaska. "A única coisa que eu posso dizer é que, desde quando voltou do Iraque, ele não se sentia bem", disse o tio do atirador, Hernan Rivera.
Esteban Santiago, de 26 anos, serviu em 2010 como parte da Guarda Nacional de Porto Rico, passando um ano no batalhão de engenharia.
Feridos
Em coletiva, o xerife Scott Israel informou que seis sobreviventes seguem internados, três em boas condições e três em unidades de tratamento intensivo, mas em estado estável. O atirador permanece detido..