(ANSA) - O papa Francisco chamou de "aproveitadoras e delinquentes" as pessoas que vendem ingressos para as missas no Vaticano, que são gratuitas. "Preciso dizer algo que não queria, mas tenho que dizer. Para entrar nas audiências gerais, existem entradas em um, dois, três, quatro, cinco, seis idiomas que explicam 'que a entrada é totalmente gratuita".
Não tem que pagar para entrar na Sala Paulo VI nem na Praça São Pedro. É uma visita gratuita", desabafou o líder católico. A crítica foi feita diante de um público de seis mil pessoas nesta quarta-feira, justamente durante a semanal audiência geral, que, no inverno europeu, ocorre dentro da Sala Paulo VI, no Vaticano.
Quando as temperaturas estão mais amenas, a audiência acontece ao ar livre, na Praça São Pedro. "Eu soube que existem uns aproveitadores que fazem as pessoas pagarem as entradas. Fiquem atentos, aqui se visita sem pagar, porque esta é a casa de todos. Quem exige pagamento, comete um crime, esse homem ou essa mulher é delinquente, isso não se faz, entenderam?", criticou Francisco.
Atualmente, sites em vários idiomas oferecem serviços de venda de ingressos para as audiências com o Papa a preços que chegam a US$ 45. A crítica à venda dos tickets integrou um discurso contra a ganância, o consumismo, a vaidade e a importância que se dá ao dinheiro nos dias de dia. Citando o filme "Milagre em Milão", do cineasta italiano Vittorio de Sica, o Papa falou sobre ídolos e falsas esperanças. "Uma vez, em Buenos Aires, eu estava indo à igreja caminhando e passei por um parque com várias mesas, onde estavam sentados videntes. Tinha uma fila de pessoas que davam suas mãos para serem lidas. O discurso dos videntes era sempre o mesmo: 'tem um homem na sua vida, ou uma mulher na sua vida, vejo uma sombra, mas tudo ficará bem'. Permitam-me dizer uma coisa, é uma estupidez", afirmou.
"Sei que ninguém aqui faz essas coisas", acrescentou o Papa, sorrindo em tom de ironia, "mas isso me lembra o filme 'Milagre em Milão'. Te fazem pagar por uma falsa esperança. Nós estamos tão apegados às coisas que acabamos comprando falsas esperanças. E aquela esperança que é a da gratidão de Deus, essa a gente não dá tanto valor", enfatizou. "Mas os ídolos, nós adoramos os ídolos". (ANSA)
Não tem que pagar para entrar na Sala Paulo VI nem na Praça São Pedro. É uma visita gratuita", desabafou o líder católico. A crítica foi feita diante de um público de seis mil pessoas nesta quarta-feira, justamente durante a semanal audiência geral, que, no inverno europeu, ocorre dentro da Sala Paulo VI, no Vaticano.
Quando as temperaturas estão mais amenas, a audiência acontece ao ar livre, na Praça São Pedro. "Eu soube que existem uns aproveitadores que fazem as pessoas pagarem as entradas. Fiquem atentos, aqui se visita sem pagar, porque esta é a casa de todos. Quem exige pagamento, comete um crime, esse homem ou essa mulher é delinquente, isso não se faz, entenderam?", criticou Francisco.
Atualmente, sites em vários idiomas oferecem serviços de venda de ingressos para as audiências com o Papa a preços que chegam a US$ 45. A crítica à venda dos tickets integrou um discurso contra a ganância, o consumismo, a vaidade e a importância que se dá ao dinheiro nos dias de dia. Citando o filme "Milagre em Milão", do cineasta italiano Vittorio de Sica, o Papa falou sobre ídolos e falsas esperanças. "Uma vez, em Buenos Aires, eu estava indo à igreja caminhando e passei por um parque com várias mesas, onde estavam sentados videntes. Tinha uma fila de pessoas que davam suas mãos para serem lidas. O discurso dos videntes era sempre o mesmo: 'tem um homem na sua vida, ou uma mulher na sua vida, vejo uma sombra, mas tudo ficará bem'. Permitam-me dizer uma coisa, é uma estupidez", afirmou.
"Sei que ninguém aqui faz essas coisas", acrescentou o Papa, sorrindo em tom de ironia, "mas isso me lembra o filme 'Milagre em Milão'. Te fazem pagar por uma falsa esperança. Nós estamos tão apegados às coisas que acabamos comprando falsas esperanças. E aquela esperança que é a da gratidão de Deus, essa a gente não dá tanto valor", enfatizou. "Mas os ídolos, nós adoramos os ídolos". (ANSA)