Cinco pessoas morreram e mais de 40 pessoas tiveram ferimentos "catastróficos" quando um homem atropelou pedestres ante o Parlamento britânico, antes de esfaquear um policial, indicou a agência britânica PA, citando um médico do Hospital de Saint Thomas, muito próximo ao Parlamento de Westminster, e que recebeu as vítimas do atentado classificado de "terrorista" pela polícia.
Três pessoas, incluindo um policial, morreram e ao menos 20 outras ficaram feridas no ataque, cujo suposto autor foi morto pela polícia. "Quatro pessoas morreram. Esse número inclui um policial e um homem que é considerado o agressor", anunciou o chefe da polícia, Mark Rowley, em uma declaração em frente à sede da Scotland Yard.
As duas outras vítimas fatais e todos os feridos foram atropelados pelo agressor na ponte de Westminster, antes de ele descer do carro para atacar o agente da polícia em frente ao Parlamento, onde foi morto.
O ato ocorreu nesta quarta-feira em frente ao Parlamento de Westminster, em Londres, onde a área foi isolada, anunciou o chefe da Câmara dos Comuns, David Lidington.
Entenda como foi o atentado
A polícia britânica diz que ataque ante Parlamento foi um "de incidente terrorista". Em seu site, a polícia metropolitana escreveu: "Incidente em Westminster: tratamos como um incidente terrorista até que se prove o contrário".Um porta-voz de Downing Street confirmou que a primeira-ministra Theresa May estava em segurança. Os deputados foram confinados dentro do Parlamento devido a um "incidente de segurança", informou o porta-voz da Câmara dos Comuns indicou à AFP.
A Scotland Yard anunciou ter sido chamada por volta das 14h40 (11h40 de Brasília) por um "incidente na Westminster Bridge relacionado com armas de fogo".Um helicóptero de salvamento pousou pouco depois no local do incidente.
Segundo a imprensa britânica, duas pessoas estavam deitadas no chão em frente ao Parlamento, no coração de Londres.
"Eu claramente ouvi tiros. Vi alguém vestido de preto cair. Acho que era um policial", declarou um funcionário do Parlamento à AFP.A pessoa, que se recusou a dar a sua identidade, disse que viu a cena de seu escritório.
Além disso, pelo menos duas ambulâncias estavam estacionadas perto da ponte de Westminster, próxima do Parlamento, constatou um jornalista da AFP. A polícia afastou as pessoas na ponte, afirmando que o lugar "não era seguro".