Melania Trump defende 'empoderamento' das mulheres

"Nós precisamos começar agora a desafiar medos antigos, lutar por justiça e se colocar contra o mal e a injustiça onde quer que seja", disse Melania Trump

AFP

A primeira-dama americana, Melania Trump, defendeu o "empoderamento" das mulheres em cerimônia ocorrida nesta quarta-feira que homenageou 13 mulheres ativistas que superaram grandes dificuldades em termos de direitos humanos no mundo.


Em um raro discurso ao público, Melania Trump falou em defesa da diversidade, aparecendo como uma "convidada especial" no evento International Women of Courage, no Departamento de Estado americano.


"Nós precisamos começar agora a desafiar medos antigos, lutar por justiça e se colocar contra o mal e a injustiça onde quer que seja", disse em homenagem às 13 mulheres.


"Como líderes de nossa comunidade global, devemos continuar trabalhando em prol do empoderamento de gênero e do respeito às pessoas de todas as origens e etnias, lembrando sempre que somos parte de uma só raça, a raça humana".


O apoio da primeira-dama à diversidade se mostra em desacordo com a postura do governo do presidente Donald Trump, cuja visão de "Estados Unidos primeiro" tem sido encarada por muitas pessoas como uma ameaça.


Três das homenageadas nasceram em países que foram alvo do decreto migratório de Trump: Iraque, Síria e Iêmen.


Elogiando a força e a coragem das premiadas, que lutaram contra a discriminação de gênero, Melania Trump disse que mulheres como elas "acenderão uma batalha global contra a falta de humanidade".


"Juntos, com a comunidade internacional, os Estados Unidos precisam enviar uma mensagem clara que estamos de olho", disse.


Entretanto, o projeto de orçamento do presidente Trump, que prioriza as Forças Armadas, diminuiu o financiamento do Departamento de Estado em um terço, reduzindo programas de ajuda que promovem a democracia e lutam contra as ameaças aos direitos humanos.

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