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Estado de Minas

Faltam esforços para garantir acesso universal à energia até 2030

Crescimento da população com acesso à eletricidade se estagnou nos últimos anos


postado em 03/04/2017 17:40 / atualizado em 03/04/2017 17:54

Os esforços realizados no mundo para dar acesso universal à eletricidade até 2030 e para produzir mais energias renováveis e eficazes não são suficientes, alertou o Banco Mundial (BM) em um relatório publicado nesta segunda-feira.


"Se queremos tornar realidade o acesso a uma energia limpa e acessível, a iniciativa cabe à liderança política", afirmou Rachel Kyte, representante especial do secretário-geral da ONU para a ação sobre a energia para todos.


"Os novos dados são uma advertência aos líderes do planeta, para que ajam de um modo mais urgente e determinante em favor, na ótica de nossos objetivos, do acesso à energia, da eficácia energética e do uso de energias renováveis", acrescentou em um comunicado.


Para Riccardo Puliti, diretor do departamento de energia no BM, "falta aumentar os investimentos, se comprometer politicamente e ter a vontade de adotar novas tecnologias em uma escala maior".


O crescimento da população com acesso à eletricidade se estagnou nos últimos anos. Neste ritmo, indica o relatório, a eletrificação no mundo chegará a 92% em 2030, ainda longe de alcançar o acesso universal. O objetivo poderia ser atingido se os investimentos atuais forem quintuplicados, acrescenta.


Cerca de 1,06 bilhão de pessoas ainda não tinham eletricidade em 2014, um dado que representou "apenas uma pequena melhora em relação a 2012", disse o relatório publicado pelo BM e a Agência Internacional de Energia (AIE).


Por outro lado, o texto indica que países como Afeganistão, Camboja, Quênia, Uganda e Ruanda fizeram "progressos alentadores".


Em termos de energia renovável, os investimentos em nível global deveriam se multiplicar por dois ou três para alcançar os objetivos mundiais estabelecidos para 2030.


Embora a produção de energias renováveis esteja progredindo rapidamente, as energias eólica e solar só representam 4% do consumo total.


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