A explosão que deixou 11 mortos nesta segunda-feira no metrô de São Petersburgo foi classificada pelo Comitê de Investigação russo como um "ato terrorista".
A seguir, uma cronologia dos ataques ocorridos em meios de transporte russos:
- Um Airbus derrubado no Egito -
Em 31 de outubro de 2015, um Airbus A321 da companhia aérea rusa Metrojet, que decolou do balneário egípcio de Sharm el-Sheikh até São Petersburgo, caiu logo após a decolagem. Neste ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, morreram 224 pessoas.
- Atentados em Volgogrado -
Em 21 de outubro de 2013, uma suicida originária do Daguestão provocou a morte de seis pessoas ao detonar um explosivo em um ônibus cheio de estudantes.
Em 29 e 30 de dezembro, também em Volgogrado, dois ataques contra a estação central e um trólebus deixaram 34 mortos.
Esta série de atentados em uma cidade próxima à zona de Cáucaso ocorreu semanas antes do início dos Jogos Olímpicos de Sochi, em 2014.
- Vários ataques em Moscou -
Em 24 de janeiro de 2011, um atentado contra o aeroporto de Moscou-Domodedovo deixou 37 mortos. O ataque foi reivindicado pelo grupo checheno Doku Umarov.
Em 29 de março de 2010, outro atentado no metrô provocou 40 mortes.
Em 27 de novembro de 2009, um ataque gerou o descarrilamento de um trem de passageiros Nevsky Express que ia de Moscou para São Petersburgo causando 28 mortes.
- A pista chechena -
Em 24 de agosto de 2004, 90 pessoas faleceram em um ataque suicida contra dois aviões que iam de Moscou para o sul do país.
Em 6 de fevereiro de 2004, um atentado com explosivos no metrô de Moscou, reivindicado por um grupo checheno desconhecido ("Gazotan Murdash"), deixou 41 mortos.
Em 5 de dezembro de 2003, uma explosão em um trem que ia de Kislovodsk a Mineralnye Vody, no Cáucaso, deixou 46 pessoas mortas. O ataque foi reivindicado pelo senhor da guerra checheno, Shamil Basayev.
Em 8 de agosto de 2000, treze pessoas faleceram em um atentado com bomba no coração de Moscou. As autoridades cogitaram duas possibilidades: um ato de grupos chechenos ou confrontos entre grupos criminosos.