O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, pediu nesta quinta-feira (6) a saída de Bashar al-Assad do governo na Síria, após um suposto ataque químico no país e após ter apoiado - há apenas uma semana - sua permanência no poder.
"O papel de Al-Assad no futuro é incerto com os atos que cometeu. Parece que não deve desempenhar qualquer papel para governar o povo sírio", declarou Tillerson, no aeroporto de West Palm Beach, na Flórida, onde recepcionou o presidente chinês, Xi Jinping, voltando a defender "um processo político que conduza à saída de Al-Assad".
O secretário de Estado também prometeu dar "uma resposta apropriada" ao suposto ataque químico cometido na terça-feira na Síria, que deixou dezenas de mortos.
Prevemos "uma resposta apropriada às violações de todas as resoluções prévias da ONU, das normas internacionais", disse.
Enquanto isso, a bordo do avião presidencial Air Force One que o levava para a Flórida para se encontrar com o presidente chinês, Trump condenou a atitude de Assad, a quem responsabilizou pelo "terrível" ataque, e deixou sugeriu adotar possíveis ações.
"O que Assad fez é terrível", disse Trump. "O que aconteceu na Síria é uma vergonha para a humanidade e ele está lá [no poder]; eu suponho que ele está gerenciando as coisas, então penso que algo deveria acontecer".