Os ataques do Domingo de Ramos contra duas igrejas coptas ortodoxas na cidade de Tanta, no Delta do Nilo, e Alexandria, na costa do país, ocorreram menos de uma semana depois que Trump recebeu o líder egípcio na Casa Branca. Os dois países reafirmaram o empenho em trabalhar em conjunto para combater grupos radicais como o Estado Islâmico. Os dois ataques deste domingo mataram mais de 40 pessoas e deixaram cerca de 100 pessoas feridas.
Outros líderes mundiais também condenaram os atentados deste domingo. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse em comunicado que "o objetivo dos responsáveis, de causar uma divisão entre pessoas de diferentes fés vivendo pacificamente lado a lado, não deve ser permitido". O presidente da França, François Hollande, expressou solidariedade ao Egito em declaração por escrito, dizendo que "mais uma vez, o Egito é atingido por terroristas que querem destruir sua unidade e sua diversidade". Ele afirmou ainda que a França "mobiliza todas as suas forças em associação com as autoridades do Egito na luta contra o terrorismo" e oferece condolências às famílias das vítimas.
O governo de Israel também enviou suas condolências ao Egito.
Na Turquia, o porta-voz presidencial Ibrahim Kalin ofereceu suas condolências no Twitter e disse: "Nós condenamos veementemente os atrozes ataques terroristas contra igrejas no Egito no Domingo de Ramos hoje". Mehmet Gormez, chefe dos assuntos religiosos na Turquia, "amaldiçoou" os ataques e disse que eles são o problema comum de toda a humanidade. "A imunidade de um lugar de culto, não importa a religião a que pertence, não pode ser violada e o assassinato sanguinário de fiéis inocentes não pode nunca ser perdoado", disse Gormez em comunicado oficial. Fonte: Associated Press..