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Estado de Minas

Ministros do G7 não chegam a acordo sobre mudanças climáticas

Os Estados Unidos optaram por 'reservar sua posição' em relação aos compromissos adquiridos no Acordo de Paris sobre o clima (COP21)


postado em 10/04/2017 17:37 / atualizado em 10/04/2017 18:04

(foto: AFP / Vincenzo PINTO )
(foto: AFP / Vincenzo PINTO )
Os ministros de Energia do G7 não conseguiram chegar a um acordo em uma declaração conjunta durante a reunião que realizaram nesta segunda-feira em Roma, devido às reservas dos Estados Unidos sobre as mudanças climáticas, indicou um ministro italiano.

Os Estados Unidos optaram por "reservar sua posição" em relação aos compromissos adquiridos pelo G7 no Acordo de Paris sobre o clima (COP21), disse o ministro de Desenvolvimento Econômico italiano, Carlo Calenda, que presidiu a reunião.

Não foi possível, portanto, assinar uma declaração comum de todos os membros do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Itália), detalhou.


Diante das reservas dos Estados Unidos, que confirmaram estar em uma fase de revisão da sua posição em termos de mudanças climáticas, a Itália decidiu não propor uma declaração comum, devido à falta de acordo unânime em todos os temas, acrescentou Calenda.


O presidente americano, Donald Trump, tomará uma posição "antes do fim de maio" sobre o Acordo de Paris, assinado no final de 2015 na capital francesa por mais de 190 países, entre eles os Estados Unidos, que ele criticou fortemente durante sua campanha eleitoral, anunciou a Casa Branca em março.


"Estamos analisando as questões ligadas ao acordo e esperamos chegar a uma decisão antes da cúpula do G7 (na Itália), no final de maio, ou inclusive antes", declarou então Sam Spicer, porta-voz da administração americana.

Esta decisão reativou as especulações sobre a atitude que a Casa Branca pensa em adotar em relação a este acordo para tentar limitar o aquecimento do planeta. Estados Unidos, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa, atrás da China, teve um papel central na concretização desse texto ao assinar previamente um acordo com Pequim.


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