O tribunal de cassação italiano iniciou nesta quinta-feira uma audiência para decidir a situação de Francesco Schettino, o ex-comandante do "Costa Concordia", cujo naufrágio perto do litoral italiano em janeiro de 2012 deixou 32 mortos.
Segundo vários advogados interrogados pela AFP em sua chegada, ele pode adiar sua decisão até o início de maio, confirmando a condenação já pronunciada em apelação ou decidindo reenviar o caso a uma nova corte de apelação.
A justiça italiana confirmou em apelação no dia 31 de maio de 2016 a condenação do ex-comandante do navio a 16 anos de prisão.
O procurador do tribunal de cassação, Francesco Salzano, pediu a confirmação da culpa para o ex-comandante.
Schettino foi condenado em primeira instância em fevereiro de 2015 por homicídio, abandono de navio e naufrágio, em um julgamento iniciado em julho de 2013 no tribunal de Grosseto (Toscana).
O tribunal o condenou então a 16 anos e um mês de prisão, quando a procuradoria havia pedido 26 anos de reclusão.
O "Costa Concordia", que navegava muito perto da costa da ilha toscana de Giglio, se chocou contra uma rocha na noite de 13 de janeiro de 2012.
Naufragou naquela noite a algumas dezenas de metros de Giglio com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas. No naufrágio morreram 32 pessoas, e duas seguem desaparecidas.
O navio posteriormente foi rebocado e transportado em julho de 2014 ao porto de Gênova para ser desmantelado.
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