O banco britânico Lloyds, que foi salvo da falência pelo Estado durante a crise financeira da década passada, anunciou nesta quarta-feira o retorno total a mãos privadas.
O Lloyds Banking Group "notificou o mercado que a participação do governo na empresa foi reduzida a zero. Assim, o grupo retornou totalmente a mãos privadas", afirma um comunicado.
O governo britânico vendeu gradativamente suas ações e obteve o total de 21,2 bilhões de libras (27,4 bilhões de dólares).
Isto representa um lucro de 894 milhões de libras em relação ao que foi investido, e que levou o Estado a controlar 43% do banco.
"O governo vendeu suas últimas ações no Lloyds Banking Group, recebendo mais do que originalmente investiu", disse o diretor executivo do banco, Antonio Horta-Osorio.
Menos sorte teve a intervenção no Royal Bank of Scotland (RBS), no qual o Estado permanece com 73% das ações. O caso do RBS foi o resgate de um banco mais caro do mundo, com um custo para os cofres públicos de 45,5 bilhões de libras.