O presidente americano Donald Trump pediu nesta segunda-feira que a audiência judicial sobre o seu decreto migratório seja acelerada, advertindo que o departamento de Justiça deveria ter lançado uma versão "muito mais dura" que a que está em debate nos tribunais.
"O Departamento da Justiça deve pedir o exame em caráter de urgência da proibição de viagem" para cidadãos de alguns países muçulmanos.
A administração Trump acionou a Suprema Corte para restabelecer o decreto proibindo temporariamente a entrada em território americano dos cidadãos de seis países (Irã, Líbia, Somália. Síria, Sudão e Iêmen) e a todos os refugiados.
A justiça federal já havia rejeitado um primeiro esboço desse decreto e uma segunda versão foi igualmente suspensa.
O republicano atacou seu próprio Departamento de Justiça, considerando que a versão original do decreto deveria ter sido mantida, "ao invés da versão aguada, politicamente correta, que foi submetida à Suprema Corte".
"De todas as maneiras, vamos proceder VERIFICAÇÕES EXTREMAS das pessoas que chegam nos Estados Unidos para que o nosso país continue seguro. Os tribunais são lentos e politizados", exclamou Trump.
Desde o final de maio, os Estados Unidos podem exigir dos requerentes de vistos, independente de sua nacionalidade, informações sobre sua identidade e contas nas redes sociais, num contexto de endurecimento da política migratória americana.