Necropsia da atriz Carrie Fisher revela uso de cocaína e ecstasy

AFP

Um exame toxicológico relatou nesta segunda-feira (19) que a atriz Carrie Fisher, falecida em dezembro, tinha em seu corpo uma mistura de drogas, incluindo substâncias como cocaína e ecstasy.

A atriz de "Star Wars" -- que tornou-se figura emblemática por interpretar a Princesa Leia -- foi levada às pressas para um hospital de Los Angeles no dia 23 de dezembro, após sofrer infarto em um voo vindo de Londres e vir a óbito quatro dias depois.

Foram encontradas quantidades significativas de álcool e opiáceos em seu corpo, de acordo com o relatório, o qual mostrou que ela havia "consumido heroína, embora não seja possível determinar a dose e o período no qual a droga foi utilizada".

"De qualquer forma não podemos justificar o uso da heroína como causa da morte nesse caso", acrescentou o documento oficial, enviado à AFP pelo Instituto Médico Legal (IML) de Los Angeles, na Califórnia.

Os testes revelaram que o consumo de cocaína teria ocorrido nos três dias anteriores à morte da atriz, como consta no relatório, que refere-se como causa da morte apneia do sono -- uma deficiência respiratória -- e "outros fatores indeterminados", incluindo problemas cardíacos e "consumo múltiplo de drogas".

"Minha mãe enfrentou o vício em drogas e problemas mentais durante toda a sua vida. Ela consideravelmente morreu por causa disso", declarou sua filha, Billie Lourd, em um comunicado divulgado na revista People na sexta-feira (16).

"Ela era totalmente aberta como figura pública a discutir os estigmas sociais relacionados à essas doenças".

O irmão da atriz, Todd Fisher, comentou que a sua batalha contra as drogas e o transtorno bipolar tinha "com certeza, embora lentamente, colocado a sua saúde em risco por muitos e muitos anos".

A mãe de Fisher, a atriz Debbie Reynolds, sofreu um AVC um dia após a morte da filha.

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