A procuradoria venezuelana pediu neste sábado que sejam revisadas medidas cautelares a favor de opositores presos na Venezuela, após a saída da prisão de Leopoldo López para cumprir pena domiciliar, autorizada pela suprema corte do país.
O Ministério Público "solicitou a revisão" de três emblemáticos casos: os dos prefeitos Antonio Ledezma e Daniel Ceballos e o do ativista Lorent Gómez Saleh, informou o órgão no Twitter, junto com imagens dos documentos com os quais formaliza a ação legal.
A instituição liderada pela procuradora-geral, Luisa Ortega, chavista que se tornou uma dura crítica do governo do presidente Nicolás Maduro, pediu medidas "substitutivas de liberdade" para os três.
Devido a "problemas de saúde", o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) outorgou na madrugada de sábado prisão domiciliar a López, que havia cumprido três anos e cinco meses da condenação de quase 14 anos imposta por incitar a violência nos protestos contra Maduro que deixaram 43 mortos em 2014.
O MP também interpôs uma "ação de habeas corpus" para restituir a liberdade de 14 funcionários da polícia do município Chacao -bastião opositor em Caracas-, presos na sede do serviço de inteligência apesar da ordem de liberdade de tribunais desde agosto do ano passado.
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