A China tem uma "grande responsabilidade" na morte "prematura" de Liu Xiabo ao privá-lo de cuidados médicos adaptados, estimou nesta quinta-feira (13) o comitê do Nobel norueguês, que atribuiu ao dissidente o Nobel da Paz em 2010.
"Consideramos profundamente perturbador que Liu Xiaobo não foi transferido a um estabelecimento onde poderia ter recebido um tratamento médico adequado antes que sua doença entrasse em estágio terminal", declarou a presidente do comitê, Berit Reiss-Andersen.
Liu Xiaobo morreu nesta quinta-feira, aos 61 anos, de câncer de fígado, um mês depois de ele ser transferido da prisão para o hospital.
As autoridades da cidade de Shenyang, onde foi hospitalizado, confirmaram sua morte em uma comunicado.
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