JPMorgan Chase e Wells Fargo registraram lucraram mais no segundo trimestre, beneficiados pela alta das taxas de juros. O Citigroup viu seus ganhos caírem.
Os executivos afirmaram que a economia americana vive um momento de solidez, apesar de não ser espetacular. O Federal Reserve (Fed) aumentou as taxas de juros, permitindo aos bancos ganhar mais com empréstimos. Mas o lucro das principais divisões do comércio caiu, em meio à baixa volatilidade nos mercados definitivos.
"Nós mantivemos resultados sólidos em um cenário econômico global que está estável ou melhorando", disse o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, num comunicado. "O consumo americano segue em forma".
No JPMorgan, o maior banco americano em ativos, os ganhos líquidos no segundo trimestre subiram 13,4%, a 7 bilhões de dólares. A receita líquida avançou 4,7%, a 26,4 bilhões de dólares.
Entre os fatores-chave para a alta dos ganhos, está a expansão do resultado líquido de juros devido à elevação da taxa pelo banco central americano, bem como o maior número de empréstimos - encarado como um sinal de atividades econômicas de empresas e famílias
As divisões comerciais do gigante bancário pioraram em relação ao mesmo período do ano passado, graças à "baixa volatilidade prologada", afirma.
O lucro líquido do Wells Fargo teve alta de 4,5%, a 5,8 bilhões de dólares. Sua receita líquida de 22,2 bilhões de dólares ficou estável em relação ao segundo trimestre de 2016.
Os ganhos com juros subiram, mas os empréstimos variam pouco em relação ao ano anterior. Um dos fatores que contribuiu foi o declínio dos empréstimos para compra de automóveis, devido a regras mais rígidas.
"Os resultados gerais são sólidos num período crescimento econômico modesto e contínuo", disse John Shrewsberry, CFO do Wells Fargo.
Para o Citigroup, os resultados não foram tão bons. O lucro líquido no trimestre ficou em 3,9 bilhões, 3,2% a menos que no mesmo período do ano passado. A receita expandiu 2% para 17,9 bilhões de dólares.
O banco disse que o alto custo do crédito e despesas operacionais provocaram a queda do lucro.
Ele também disse que suas receitas comerciais foram prejudicadas pela comparação com o mesmo período de 2016, quando o Brexit provocou uma explosão de negócios.
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