Mais de 8.000 pessoas se manifestaram nesta sexta-feira, em Amã e outras cidades da Jordânia, contra as medidas de segurança em torno da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, uma zona palestina anexada por Israel.
Em Amã, a manifestação, convocada pelos movimentos islamitas e partidos de esquerda, começou na Grande Mesquita de Al Husseini, centro da cidade, segundo fotógrafo da AFP.
"Com nossa alma e nosso sangue, nos sacrificaremos por ti, Al Aqsa!", gritavam os manifestantes.
A Polícia israelense proibiu nesta sexta que homens com menos de 50 anos entrem na Cidade Antiga de Jerusalém e na Esplanada das Mesquitas, impedindo que participem da oração muçulmana.
A Esplanada das Mesquitas, onde estão o Domo da Rocha e a mesquita Al-Aqsa, fica na Cidade Antiga de Jerusalém, setor palestino da cidade santa. Sua anexação por parte de Israel nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.
Desde domingo (16), os palestinos denunciam a instalação de detectores de metal nas entradas do lugar santo, decidida por Israel depois do ataque contra policiais israelenses em 14 de julho, perto desse mesmo local.
A medida trouxe de volta o temor dos palestinos de que Israel tome o controle exclusivo do terceiro lugar santo do Islã, um sítio também venerado pelos judeus, que o chamam de Monte do Templo.
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