A Mostra de Veneza, o mais antigo dos festivais de cinema, inaugurou nesta quarta-feira a 74ª edição com uma sátira social do tipo ficção científica, "Pequena Grande Vida", na qual o ator Matt Damon reduz de tamanho para viver no luxo e salvar o planeta.
O diretor americano Alexander Payne, observador das fraquezas humanas, vai neste sentido com um de seus filmes mais originais.
Esta história sobre a sociedade de consumo, a busca pela felicidade e o meio ambiente ameaçado conseguiu arrancar risadas do público e os primeiros elogios da crítica.
Em Bergen, na Noruega, um cientista observa o rato que acaba de colocar em uma máquina semelhante a um micro-ondas e se dá conta de que sua invenção funciona.
Anos depois, o inventor reduz a si mesmo para 13 centímetros de altura e apresenta em meio aos aplausos a primeira comunidade de homens e mulheres em miniatura, inclusive com os primeiros bebês, que são a solução diante da superpopulação do planeta e o problema do lixo.
Em "Pequena Grande Vida", um homem simples de Omaha, Paul Safranek (Matt Damon), sonha com sua esposa Audrey (Kristen Wiig) conseguir uma vida melhor e ter uma bela casa.
A descoberta norueguesa já conquista adeptos há décadas e as mini pessoas "vivem como reis".
As novas cidades dedicadas exclusivamente aos pequenos homens são apresentadas com técnicas de mercadologia como paraísos do luxo e do ócio na Terra.
O casal tenta viver essa experiência e vende os seus poucos bens. O único problema é que Audrey muda de opinião no último momento.
Este, que é o sétimo filme do diretor, está na lista das produções que aspiram ao célebre Leão de Ouro ao lado de outros 20 participantes de diversos perfis.
No total participam cinco diretores americanos, quatro italianos, três franceses, dois britânicos, dois chineses, um mexicano, um australiano, um israelense, um libanês e um japonês.
A única diretora mulher é a chinesa Vivian Qu.
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