Os trabalhos de resgate e de auxílio à população após o terremoto de 8,2 graus, o maior em um século, acelerava-se neste domingo em comunidades de difícil acesso no sul do México, onde já se somam 65 mortos, a maioria no estado de Oaxaca.
Até o momento, autoridades de Oaxaca contabilizam oficialmente 46 mortos. Em Chiapas, foram 15, e em Tabasco, quatro.
Amplas zonas de estados do sul do México são caracterizadas por numerosas montanhas, onde vivem pequenas comunidades que costumam ficar isoladas quando ocorrem terremotos ou tempestades.
Em Juchitán, Oaxaca, de 100 mil habitantes, convertida em epicentro da tragédia, com 37 mortes confirmadas, a população teve outra noite de terror com as réplicas constantes do terremoto, que já somam mais de 800.
Um dos poucos hotéis que pareciam ter resistido ao terremoto de quinta-feira sofreu com uma réplica de 5,6 graus. Os poucos hóspedes correram para a rua e, depois, tiveram que abandonar o hotel, devido ao risco de desabamento.
O terremoto ocorreu às 23h49 locais de quinta-feira, perto da localidade de Tonalá (Chiapas), no Pacífico, a cerca de 100km da costa.
A Cidade do México, devastada em 1985 por um terremoto de 8,1 graus que deixou mais de 10 mil mortos, chegou a sentir o tremor, mas saiu ilesa.
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