França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros quatro países solicitaram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que se reúna na próxima semana para discutir a violência em Myanmar, segundo documento obtido pela AFP nesta sexta-feira.
Os sete países, incluindo Egito, Cazaquistão, Senegal e Suécia, querem que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, informe ao Conselho sobre a ofensiva militar do governo de Myanmar contra os muçulmanos rohingyas.
A presidência etíope do Conselho informou que mantém consultas para fixar a reunião.
Ao menos 429 mil muçulmanos rohingyas fugiram para Blangladesh nas últimas semanas para escapar de uma campanha de repressão executada pelo Exército birmanês, que a ONU chama de "limpeza étnica".
A minoria rohingya é considerada uma das comunidades mais perseguidas do mundo. Antes da crise, cerca de um milhão viviam em Myanmar, país que lhes retirou a cidadania e onde são considerados estrangeiros desde 1982.