Jornal Estado de Minas

Na ONU, Coreia do Norte classifica Trump de megalômano e "rei mentiroso"

O chanceler norte-coreano Ri Yong Ho atacou duramente neste sábado na ONU o presidente Donald Trump, que chamou de "um trastornado mental que está repleto de megalomania".

O próprio povo americana acha que ele é um "comandante malvado", um "rei mentiroso", disse o chanceler em seu discurso na Assembleia Geral da ONU. Suas ameaças de "destruir totalmente" a Coreia do Norte fazem que "a visita de nossos foguetes seja inevitável", alertou.

"Caso se perdam vidas nos Estados Unidos será por sua culpa, por culpa dessa missão suicida de Trump", disse o chanceler.

"A Coreia do Norte é um Estado nuclear responsável", mas "adotaremos medidas preventivas necessárias e implacáveis (...) se os Estados Unidos e seus vassalos quiserem fazer" ataques contra o país, assegurou.

Ri disse que as "bárbaras e odiosas" sanções impostas por Washington não farão Pyongyang mudar de opinião.

"Estamos agora a alguns passos de completar nossa capacidade nuclear, é absurdo pensar que nosso país se desviará um milímetro de seu caminho por mais rígidas que sejam as sanções que nos impõem", afirmou.

Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU na terça-feira, Trump ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte, e chamou o líder norte-coreano Kim Yong-un de "homem foguete" que está em uma "missão suicida".

Kim disparou contra Trump na quinta-feira: o descreveu como "mentalmente trastornado" e advertiu que ele "pagará caro" por sua ameaça.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte detonou sua sexta bomba nuclear e testou mísseis intercontinentais, afirmando que precisa defender-se das hostilidades dos Estados Unidos e de seus aliados.

Um tremor detectado neste sábado na Coreia do Norte é provavelmente uma réplica do teste nuclear efetuado em 3 de setembro por Pyongyang, declarou à AFP o chefe da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares (OTPC), Lassina Zerbo.

Bombardeiros americanos voaram neste sábado próximo ao litoral da Coreia do Norte em uma demostração de força do poder militar dos Estados Unidos frente ao programa armamentista de Pyongjang, informou o Pentágono.

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