Pyongyang – Carros novos, edifícios altos, centros de estudos com milhares de computadores, um exclusivo clube de hípica, lojas com produtos encontrados em um típico país capitalista. Kim Jong-un transformou Pyongyang em vitrine do regime. O governo direciona a maior parte dos investimentos não destinados ao seu programa nuclear à capital da Coreia do Norte, onde, ao menos oficialmente, todos têm acesso a serviços básicos da melhor qualidade, além de amplas e completas instalações para atendimento nas áreas da saúde e educação, além de entretenimento.
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Os norte-coreanos não podem ter um carro próprio.
Celulares e cachorros
O acesso à saúde e à educação continuam sendo gratuitos, assim como o consumo de energia elétrica e gás. Mas não há mais as cadernetas para controle de ração para cada família. Elas deram lugar a cédulas e a cartões de crédito, aceitos só na Coreia do Norte. A maioria dos moradores de Pyongyang recebe um salário estatal — cerca de 5 mil wons em média, o equivalente a US$ 50 no câmbio oficial. Eles pagam muito menos pelos mesmos produtos do que os estrangeiros, proibidos de frequentar estabelecimentos destinados só aos locais. Nos bairros mais novos, constata-se um novo fenômeno norte-coreano: a criação de animal doméstico.
Uma cidade sem selfie
A classe média pode, se tiver dinheiro suficiente, consumir produtos estrangeiros, tomar um café ou jantar e almoçar em restaurantes.