Após um ano estagnado, o mercado de luxo voltou a crescer e, muito provavelmente, vai registrar um novo recorde de 1,2 trilhão de euros (1,4 trilhão de dólares), em 2017, disse um estudo divulgado nesta quarta-feira (25) pela consultoria Bain and Company.
O crescimento de 5% no mercado em geral deve bater com o do segmento de bens de luxo pessoais, que inclui roupas, relógios e bens de couro, chegando a 262 bilhões de euros.
"Começamos a ver um impulso mais forte na primeira metade do ano, e isso continuou nos últimos meses, permitindo que o mercado de bens de luxo pessoais realmente recuperasse seu brilho", disse Claudia D'Arpizio, parceira da Bain e autora principal do estudo, em um comunicado à imprensa.
As vendas de carros de luxo também se aceleraram, crescendo 6%, para chegar a 489 bilhões de euros.
A Europa continua a ser a principal região para vendas de varejo de luxo, com expectativa de crescimento total de 6%, a 87 bilhões de euros.
Os cidadãos chineses representam quase um terço dos compradores mundiais de objetos luxo pessoal, de acordo com a Bain and Company.
As vendas provavelmente vão subir a 15% na China para 20 bilhões de euros. As compras de turistas chineses no exterior também aumentaram.
As vendas online de itens de luxo também estão aumentando, com alta de quase 25%.
Bain estima que, até 2025, um quarto das vendas totais de bens de luxo pessoais será feito online.
A consultoria espera que o segmento de luxo pessoal cresça 4% a 5% ao ano nos próximos três anos, chegando a entre 295 bilhões e 305 bilhões de euros até 2020.
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