O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas que reconhecer Jerusalém como capital de Israel, com fez na semana passada o presidente americano Donald Trump em uma decisão criticada internacionalmente, "torna possível a paz".
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Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel; mundo reage com críticasConfrontos nos territórios palestinos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de IsraelPapa volta a pedir sensatez e prudência a respeito de JerusalémA primeira visita de Netanyahu a Bruxelas acontece em um momento de tensão após o reconhecimento, na quarta-feira da semana passada por Trump da Cidade Santa como capital de Israel, uma decisão criticada na UE e que rompe com décadas de diplomacia internacional e americana.
A chefe da diplomacia europeia reiterou nesta segunda-feira a defesa da UE à solução de dois Estados no conflito entre israelenses e palestinos com base nas fronteiras de 1967. A capital seria, nos dois casos, Jerusalém.
Após as críticas de Netanyahu no domingo sobre a "hipocrisia" da Europa por não condenar os lançamentos de foguetes palestinos contra Israel, a Alta Representante da UE expressou a "condenação mais forte possível a todos os ataques contra judeus em todo o mundo".
A decisão de Trump provocou uma nova onda de confrontos e protestos. Desde quinta-feira, quatro palestinos morreram na Faixa de Gaza, dois em confrontos com soldados e dois integrantes do Hamas em ataques aéreos israelenses em resposta a disparos de foguetes a partir do território palestino.
Em sua visita à capital belga, Netanyahu se reunirá com os chanceleres dos 28 países da UE, que devem pedir o reinício das negociações de paz com os palestinos e expressar a discordância com a colonização israelense.
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