O procurador-geral dos Estados Unidos ordenou nessa sexta-feira (22) uma investigação sobre as denúncias de que a administração do ex-presidente Barack Obama boicotou um programa da agência antidrogas (DEA) para combater supostos laços do grupo libanês pró-iraniano Hezbollah com o tráfico de drogas.
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Trump não serve para limpar sanitários da biblioteca de Obama, diz jornalTrump, oposto de Obama no Oriente MédioEm Paris, Obama critica Trump e elogia liderança femininaObama aconselha a 'pensar antes de tuitar'"Embora tenha esperanças de que a administração passada não colocou obstáculos aos agentes da DEA" no projeto Cassandra, "este é um problema importante para a proteção dos americanos", acrescentou.
Mas Edward Price, ex-agente da CIA que serviu como porta-voz do Conselho de Segurança Nacional durante o governo Obama, garantiu à AFP que "a história apresentada neste relatório não se assemelha à realidade". "O governo Obama afirmou várias vezes que as negociações nucleares com o Irã estavam limitadas exclusivamente a esse tema. Não fizemos concessões em outras áreas, e certamente não restringimos nem tentamos influenciar as investigações em andamento, incluindo as realizadas pelo DEA", acrescentou.
"Todos os argumentos neste sentido são falsos, e aqueles que aparecem no relatório parecem vir de ex-funcionários de baixo nível", que atualmente trabalham para "organizações que se opõem ideologicamente ao acordo com o Irã".
O atual presidente americano Donald Trump descreveu o acordo nuclear com o Irã como "um dos piores já feitos pelos Estados Unidos".
O presidente republicano se recusou a certificar o cumprimento do acordo pelo Irã, mas deixou o Congresso decidir sobre os méritos da questão.
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