O chefe de gabinete da Presidência americana, John Kelly, ordenou ajustar os critérios sobre o acesso do pessoal da Casa Branca a informações confidenciais, depois de que um funcionário trabalhou durante meses sem ter autorização total.
Kelly, um ex-general do corpo de Marines, propôs uma série de mudanças com o objetivo de limitar as autorizações temporárias de segurança, mas que parecem também destinadas a traçar um linha depois do escândalo em torno a Rob Porter.
Porter, que tinha acesso diário ao Salão Oval e manejava documentos confidenciais, teve que renunciar este mês após acusações de que batia em uma de suas duas ex-esposas.
Durante meses, o FBI soube das acusações e notificou a Casa Branca, mas ele continuou tendo acesso a segredos de Estado e a reuniões confidenciais.
A situação de Porter poderia tê-lo feito objeto de chantagem.
"Poderíamos - e no futuro, devemos - trabalhar melhor", escreveu Kelly em um memorando ao pessoal. "Os eventos recentes expuseram algumas carências persistentes".
Um comitê do Congresso investiga o caso.
Entre as mudanças recomendadas por Kelly, estão priorizar os casos mais urgentes e melhorar a troca de informações entre o FBI e a Casa Branca.