A primeira-dama americana, Melania Trump, criticou nesta terça-feira os "meios da oposição" por destacar o fato de que sua iniciativa contra o assédio virtual lançada na véspera se apoia em um folheto da era Obama.
A campanha, lançada na segunda-feira em uma cerimônia oficial na Casa Branca, se concentra na proteção de menores contra o mau uso das redes sociais, como o cyberbullying, e pede respeito e compaixão nas comunicações.
Alguns veículos americanos perceberam que um folheto da iniciativa apresenta várias semelhanças com um publicado pela Comissão Federal de Comércio (FTC) em 2009, sob o governo do democrata Barack Obama, sobre os perigos de navegar pela internet sem controle dos pais.
No site oficial da iniciativa de Melania "Be best" (Seja melhor), os créditos do documento foram atribuídos inicialmente à esposa de Trump e à FTC, mas depois passou a ser "um documento da FTC, promovido" por Melania Trump.
"Apesar da comunicação de múltiplas organizações de elementos de contexto, informações e comentários oficiais da FTC, alguns meios escolheram este dia, supostamente dedicado a promover a generosidade e os esforços positivos em relação às crianças, para lançar acusações sem fundamento contra a primeira-dama e suas novas iniciativas", denunciaram em um comunicado os serviços de Melania Trump, acusando os "meios da oposição" de terem se concentrado no folheto.
Este episódio lembra outro caso de plágio de 2016, quando em um discurso de Melania Trump ante a convenção republicana foram identificados trechos de um discurso da ex-primeira-dama Michelle Obama.
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