A Justiça iraniana condenou à morte oito supostos membros do grupo Estado Islâmico (EI) acusados de terem cometido dois atentados em junho de 2017 em Teerã - informou neste domingo a agência Mizan on-line.
Foram os primeiros ataques reivindicados pelo grupo extremista sunita no país.
"Os oito acusados também foram considerados culpados de rebelião", declarou o presidente da corte, segundo a agência da autoridade judicial.
O processo começou em 28 de abril. Os condenados podem apelar do veredicto.
Em 7 de junho de 2017, 17 pessoas foram assassinadas, e dezenas ficaram feridas em atentados contra o Parlamento e o mausoléu do aiatolá Khomeini em Teerã.
Cinco agressores foram abatidos no momento do ataque.
Alguns dos condenados tiveram função de apoio e assistência aos agressores.
No final de abril, durante a primeira audiência do processo, a agência Mizan on-line informou que havia 26 acusados neste caso. Foram detidos nas semanas que se seguiram aos ataques.
Teerã deu ajuda militar aos governos sírio e iraquiano para combater o grupo EI, enviando para ambos os países conselheiros militares e "voluntários".
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