Nova York entrou na arena das bicicletas de uso público sem estações de conexão. A maior cidade americana lançou, nesta sexta-feira, uma fase de testes em bairros periféricos que não estão cobertos pelo serviço de bicicletas compartilhadas Citibike.
Cerca de 150 bicicletas foram disponibilizadas, nesta sexta-feira (13) na península de Rockaways, perto do aeroporto internacional J.F. Kennedy e muito concorrida no verão por suas amplas praias, anunciou a Prefeitura em comunicado.
No fim de julho, as duas empresas selecionadas para a fase de testes - Pace e Lime - devem ter 400 bicicletas na região para uso através de aplicativos de smartphones, a maior por 1 dólar a meia hora.
Nas próximas semanas estão previstos outros testes com quatro empresas ao todo - entre elas a JUMP, recentemente comprada pela Uber, e a chinesa Ofo - em Staten Island, em uma área universitária do Bronx, e nas redondezas das populares praias de Coney Island, no Brooklyn.
Os serviços de bicicletas compartilhadas sem terminais de enganche estão crescendo em todo o mundo, animados por investimentos da Uber, de sua rival Lyft e de outras empresas.
Nos Estados Unidos, várias cidades como Seattle, Dallas e Boston saíram na frente de Nova York.
Um dos principais problemas dessas bicicletas é o estacionamento: na ausência de estações para deixá-las, as pessoas costumam estacioná-las em qualquer lugar, ou empilhá-las nas regiões mais visitadas, o que contribui para sua deterioração mais rápida.
A Prefeitura de Nova York disse que vai avaliar a experiência para medir "a segurança, a disponibilidade e a durabilidade das bicicletas".