Três policiais foram presos neste sábado (21) por terem entregue indevidamente imagens de vídeos de câmeras de segurança a Alexandre Benalla, o colaborador da presidência francesa preso por agredir vários manifestantes, anunciou a Procuradoria de Paris.
Os três homens foram acusados de uso indevido de imagens de um sistema de videovigilância e violação do sigilo profissional.
Como parte da investigação do caso, a polícia revistou neste sábado a casa de Benalla, em Issy-les-Moulineaux, nos arredores de Paris. O colaborador de Macron está preso desde sexta-feira e sua prisão preventiva foi estendida por mais 24 horas.
Em uma tentativa de aliviar um dos piores escândalos de seu mandato, o presidente francês Emmanuel Macron o demitiu na sexta-feira.
O caso veio à tona com a publicação esta semana pelo jornal Le Monde de um vídeo no qual Benalla aparece agredindo violentamente um manifestante que já estava no chão, cercado pela polícia, durante uma manifestação em 1º de maio em Paris.
Benalla, de 26 anos, e Vincent Crase, funcionário do partido presidencial, foram presos na sexta-feira acusados, entre outros, de violência e usurpação de funções.
Um segundo vídeo, publicado na sexta, mostra com mais detalhes Benalla empurrando uma garota pelo pescoço e depois batendo em um jovem durante o protesto.
O colaborador de Macron, que tem um escritório no Eliseu, foi responsável pela segurança do presidente durante a campanha presidencial, antes de ser nomeado colaborador no palácio presidencial.
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