Jornal Estado de Minas

Mundo reage à morte do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan

A morte do ex-secretário-geral da ONU e Prêmio Nobel da Paz Kofi Annan suscitou, neste sábado (18), muitas reações e homenagens em todo mundo.

Veja a seguir algumas delas:

- Nações Unidas -

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou sua tristeza pela morte de seu antecessor à frente das Nações Unidas, qualificando-o de "força que guiava para o bem".

"De muitas maneiras, Kofi Annan encarnava as Nações Unidas. Saiu das próprias fileiras para dirigir a organização para um novo milênio, com dignidade e determinação inigualáveis", afirmou.

Annan "guiou com perspicácia a organização das Nações Unidas para o século XXI, definindo uma ambiciosa agenda que transformou a ONU em indispensável para a paz, a prosperidade e a dignidade humana em todo mundo", disse seu sucessor no cargo de secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

- Gana -

O presidente de Gana - país natal de Annan -, Nana Akufo-Addo, declarou uma semana de luto a partir de segunda-feira em homenagem a um de "nossos mais ilustres compatriotas".

- União Europeia -

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que "o maior reconhecimento que podemos fazer a Kofi Annan é preservar seu legado e seu espírito".

"Dedicou sua vida a fazer do mundo um lugar mais pacífico e unido", assegurou Juncker.

- Rússia -

"Sempre admirei sua sabedoria e coragem (...) em momentos críticos. Sua lembrança estará sempre no coração dos russos", declarou o presidente russo, Vladimir Putin, citado em um comunicado do Kremlin.

- Estados Unidos -

A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, elogiou a devoção de Annan "para fazer do mundo um lugar mais pacífico".

"Ele trabalhou incansavelmente para nos unir e nunca deixou de lutar pela dignidade de cada pessoa", escreveu Haley no Twitter.

- Colômbia -

Em um comunicado divulgado em nome do governo, o Ministério das Relações Exteriores colombiano expressou suas "sentidas condolências" pela morte de Kofi Annan, a quem definiu como um "defensor incansável da paz".

O ex-presidente da Colômbia e também Nobel da Paz Juan Manuel Santos expressou suas condolências em um tuíte: "Lamento profundamente a morte de Kofi Annan. Foi um grande amigo da Colômbia e trabalhou muito pela paz do nosso país. Uma grande perda para o mundo".

- México -

Em uma mensagem publicada no Twitter, o presidente Enrique Peña Nieto lembrou de Kofi Annan como um "grande líder e extraordinário ser humano".

"O México lamenta o sensível falecimento de Kofi Annan, ex-Secretário Geral da ONU e Prêmio Nobel da Paz 2001.

Grande líder e extraordinário ser humano. Seus aportes a favor da paz e dos direitos humanos são um legado".

- Chile -

A ex-presidente chilena Michelle Bachelet, designada em agosto como alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, destacou a "liderança" do ex-secretário-geral da ONU.

"Envio minhas condolências aos familiares e amigos de @KofiAnnan, que sempre lutou pela igualdade de direitos e oportunidades das pessoas", publicou Bachelet em sua conta do Twitter.

- Espanha -

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, tuitou: "Hoje perdemos um grande humanista. Kofi Annan nos deixa (...), mas ficamos com seu legado para continuar trabalhando pela paz, segurança e para reforçar a defesa dos Direitos Humanos".

- França -

Em um tuíte, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que "a França lhe faz uma homenagem". "Não esqueceremos jamais seu olhar tranquilo e decidido, nem a força de suas lutas".

- Alemanha -

Em comunicado, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou: "Me entristece a notícia da morte de Kofi Annan. Era um homem de Estado excepcional a serviço da comunidade mundial".

- África do Sul -

O presidente Cyril Ramaphosa qualificou Annan como um "grande líder e diplomata extraordinário", que ajudou a causa da África no seio da ONU e "hasteou a bandeira da paz" em todo mundo.

- The Elders -

O grupo The Elders (termo em inglês que significa "idosos", mas também os "sábios"), cofundado por Annan e Nelson Mandela, entre outros, para promover a paz e os direitos humanos, afirmou que o ex-secretário-geral da ONU teve "uma voz de grande autoridade e sabedoria, em público e no privado".

Entre os Elders, além do ex-presidente americano Jimmy Carter, figuram também os ex-presidentes brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o mexicano Ernesto Zedillo e o chileno Ricardo Lagos.

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