O presidente Mauricio Macri anunciou na segunda-feira novas medidas de austeridade para a Argentina, que está enfrentando uma grave crise financeira e renegociando com o Fundo Monetário Internacional um programa de ajuda de 50 bilhões de dólares.
Entre as novas medidas, haverá uma redução no número de ministérios para menos da metade dos atuais e serão cobrados novos impostos sobre as exportações, informou o presidente em discurso ao país.
"Temos que fazer todos os esforços para equilibrar as contas do Estado, vamos pedir àqueles que têm mais capacidade de contribuir, àqueles que exportam, que sua contribuição seja maior", disse ainda.
"Sabemos que é um imposto ruim, muito ruim, mas tenho que pedir a eles que entendam que é uma emergência", acrescentou.
Macri não deu detalhes sobre as medidas, que serão explicadas pelo ministro da Economia, Nicolás Dujovne nesta segunda-feira, antes de viajar a Washington para a renegociação com o FMI.
"Esta crise não é uma a mais, tem que ser a última. Nós temos tudo para seguir em frente", enfatizou na mensagem.