As ações do clube de futebol da Juventus de Turim perdiam mais de 5% nesta sexta-feira (5) pela manhã na Bolsa de Milão, enquanto cresce o mal-estar em torno de sua estrela Cristiano Ronaldo, acusado de estupro nos Estados Unidos.
Às 11h20 locais (6h em Brasília), a ação da Juventus, que havia disparado desde a chegada a Turim do atacante português, perdia 5,07%, a 1,254 euro, em um mercado em retrocesso de 0,99%.
A Polícia de Las Vegas anunciou na segunda-feira a abertura de uma investigação por conta da ação apresentada por Kathryn Mayorga, hoje com 34 anos. Ela afirma que Cristiano Ronaldo a forçou a fazer sexo anal em junho de 2009.
O jogador negou "firmemente" as acusações, afirmando que estupro é "um crime abominável", mas seus principais patrocinadores começaram a manifestar sua preocupação - entre eles a Nike e a EA Sports (editor do videogame FIFA).
Ronaldo não disputará nenhuma partida com a seleção portuguesa nos próximos dois meses.
Nesta sexta, o treinador da Juve, Massimiliano Allegri, informou que o jogador está listado para a partida contra o Udinese no sábado.
"Cristiano está bem. No que diz respeito a amanhã, está preparado para jogar", declarou Allegri em entrevista coletiva, dando a entender que o português será titular.
Patrocinador preocupado
A marca de material esportivo Nike está "profundamente preocupada" com a acusação de estupro ao craque português, segundo comunicado enviado à AFP nesta quinta-feira.
"Estamos profundamente preocupados pelas inquietantes acusações (sobre Cristiano Ronaldo) e seguiremos monitorando a situação de perto", explicou a patrocinadora do jogador.
A Nike é uma das principais patrocinadores de Ronaldo, que tem vínculo com a empresa desde 2003. A marca esportiva renovou contrato com o atacante em 2016 e, segundo a Forbes, o transformou no terceiro jogador em sua lista vitalícia ao lado de Michael Jordan e LeBron James.