Sete cristãos coptas foram mortos nesta sexta-feira no Egito, quando homens armados abriram fogo contra o ônibus em que viajavam em Minya, informou à AFP por telefone o bispo da província.
Uma autoridade dos serviços de segurança disse à AFP que o ataque na província de Minya causou "mortes e feridos".
Em maio de 2017, 28 peregrinos coptas, muitos deles crianças, foram mortos em Minya por homens armados enquanto viajavam em um ônibus.
O Egito respondeu ao ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), com ataques aéreos contra campos jihadistas na vizinha Líbia.
Uma facção egípcia do EI atua no norte da Península do Sinai, onde ataca regularmente as forças de segurança, especialmente desde que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Morsi em 2013.
Também costuma atacar os cristãos, fazendo com que dezenas de famílias fugissem da região no início de 2017.
Em fevereiro de 2018, o exército lançou uma vasta ofensiva contra os jihadistas no Sinai, chamada "Sinai 2018".
O Exército afirma que já matou nesta operação mais de 450 jihadistas.
Os coptas representam a maior e mais antiga comunidade cristã do Oriente Médio, com cerca de 10% dos cerca de 100 milhões de egípcios.
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