Jornal Estado de Minas

Trump se reunirá com dirigentes de Argentina, China, Alemanha, Japão e Rússia no G20

O presidente americano, Donald Trump, terá reuniões bilaterais com vários dirigentes durante a cúpula do G20 em Buenos Aires, incluindo os líderes chinês e russo, anunciou a Casa Branca nesta terça-feira (27).

"O presidente e a delegação terão interações com vários dirigentes, incluindo reuniões bilaterais com o presidente da Argentina, o presidente da Rússia, o primeiro-ministro japonês e a chanceler alemã, e terá um jantar de trabalho com o presidente chinês", declarou a porta-voz do Executivo, Sarah Sanders.

Mas horas depois, Trump colocou em dúvida sua reunião com Putin.

"Talvez não tenha esta entrevista" com Putin, disse Trump ao jornal The Washington Post, destacando que espera um relatório de seus assessores de segurança nacional sobre o incidente ocorrido no domingo na Ucrânia.

Ucrânia e Rússia enfrentam desde domingo a pior tensão em vários anos, depois da captura pelos russos de três embarcações militares ucranianas, com 24 marinheiros a bordo, no Mar de Azov, na região da Crimeia, península ucraniana anexada por Moscou há quatro anos.

Em Buenos Aires, Trump também se reunirá com os líderes de Turquia, Índia e Coreia do Sul, disse seu conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton.

Consultado sobre se Trump iria manter um encontro com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, no G20, disse "não". "O programa das reuniões bilaterais está completo, e excede", assinalou.

Contudo, Sarah Sanders não desconsiderou uma reunião informal com a delegação saudita. "Pode ser que haja interação, ou não, não descarto essa possibilidade", indicou à imprensa.

Além disso, o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, assinalou que o novo tratado de livre-comércio entre Estados Unidos, Canadá e México será assinado à margem da cúpula, que começa na sexta-feira.

"O acordo será assinado na Argentina", indicou Kudlow sobre o acordo que substituirá o Nafta após um ano de negociações.

Antes de assinar esse acordo, anunciado em 1º de outubro, o Canadá desejava que os Estados Unidos suspendesse as tarifas impostas a sua produção de aço e alumínio. Contudo, Kudlow não mencionou a possibilidade de derrubada dessas taxas impostas em junho por razões de segurança nacional.

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