Várias igrejas antigas situadas nas proximidades do local em que se acredita que Jesus foi batizado, na Cisjordânia ocupada, e que estavam fechadas há meio século, abriram as portas no domingo para a imprensa após de mais de oito meses de trabalhos para a retirada de minas.
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Exposição excessiva às telas afeta cérebro das crianças, diz estudoChina denuncia tratamento 'desumano' contra executiva da Huawei detidaOdebrecht pagará US$ 180 mi para seguir no PeruPolêmica: Pietà segura 'Jesus negro' em foto de protesto contra racismoMenina síria que nasceu sem pernas troca latas de conserva por próteseA área das igrejas, Qasr al Yahud, estava abandonada há quase 50 anos, exceto por uma zona restrita perto de onde teria acontecido o batismo, na margem do rio Jordão.
Os trabalhos para a retirada de minas, ao norte do Mar Morto, são supervisionados pelo ministério da Defesa de Israel, a associação de limpeza de escombros de guerra Halo Trust e a empresa israelense 4CI.
As operações devem prosseguir por entre oito meses e um ano, segundo o ministro israelense da Defesa, Moshe Hilman.
De acordo com o ministério, o projeto cobre um quilômetro quadrado, um perímetro no qual estariam quase 3.000 minas e outros explosivos.
"A Halo Trust superou uma etapa chave em seu objetivo de limpar o local de batismo das minas e outros explosivos", declarou o presidente da associação, James Cowan.
"Graças à entrega de nossa equipe de limpeza de minas, à generosidade do governo israelense e dos cristãos, judeus e muçulmanos de todo o mundo, conseguimos retirar as minas das igrejas etíope, grega e franciscana", completou.
No monastério etíope, que se encontra em ruínas, ainda é possível observar um afresco que representa Jesus sendo batizado por João Batista.
Os trabalhos de limpeza ainda devem atingir as igrejas ortodoxas russa, síria, romena e copta. Após o fim da operação, as visitas de peregrinos serão permitidas.
Muitas minas foram colocadas na área pelas forças israelenses depois que o Estado hebreu conquistou o controle da Cisjordânia das tropas jordanianas, em 1967.
A comunidade internacional nunca reconheceu o controle israelense da Cisjordânia e considera esta região um território palestino ocupado.