O governo da Indonésia retomou nesta quarta-feira, 26, os trabalhos de busca das 159 pessoas desaparecidas após o tsunami que atingiu no Sábado (22) as ilhas de Java e Sumatra. O último balanço oficial indica que 430 pessoas morreram, mais de 1,4 mil ficaram feridas e 22 mil estão sem casa.
As ondas gigantes engoliram vilarejos de pescadores e resorts de férias, deixando o litoral repleto de fragmentos de madeira de casas, veículos esmagados e árvores caídas. No quarto dia de busca por sobreviventes, a chuva voltou a complicar a missão das equipes de resgate, que se concentram na cidade de Sumur, no sudoeste de Java.
Cães farejadores reforçam as equipes, que tentam chegar aos vilarejos mais isolados e auxiliar centenas de moradores bloqueados nas pequenas ilhas do Estreito de Sunda. As autoridades pretendem resgatá-los de helicóptero ou barco.
Milhares de desabrigados permanecem em refúgios ou hospitais. Os trabalhadores humanitários advertiram que os recursos de água potável e medicamentos são insuficientes, o que pode levar a uma crise sanitária.
"As fortes chuvas fizeram rios transbordar e causaram inundações em várias partes de Pandeglang. Esta situação provoca dificuldades na retirada e assistência aos refugiados", disse o porta-voz da Agência de Gestão de Desastres Nacional (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho.
A agência meteorológica BMKG emitiu um alerta nesta quarta-feira e pediu às pessoas para ficarem longe da costa por causa da previsão de tempestade, que poderia causar ondas fortes. Os esforços de resgate coincidem com os 14 anos do tsunami que devastou a Indonésia. As ondas afetaram vários países ao longo do Oceano Índico, causando 230 mil mortes. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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