O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou nesta sexta-feira (18) acreditar que a cidadã de seu país desaparecida durante uma viagem a Burkina Faso com seu parceiro italiano esteja viva.
"Que eu saiba, sim", respondeu Trudeau à indagação de um jornalista. "Pelo que sei até agora, não me disseram alguma coisa que não leve a crer que ela está viva".
Mais cedo, a ministra canadense de Desenvolvimento Internacional, Marie-Claude Bibeau, declarou à imprensa que "todas as opções estão sendo exploradas" no caso, após se reunir com a família da mulher, Edith Blais, na província de Quebec.
"Estamos fazendo tudo o que podemos", manifestou.
Blais, de 34 anos, e seu parceiro, Luca Tacchetto, de 30, foram vistos pela última vez em 15 de dezembro, quando tinham previsto viajar de carro por Burkina Faso, do povoado de Bobo Dioulasso até a capital, Uagadugu.
Os sequestros aumentaram neste país, que sofre uma onda de ataques extremistas nos últimos três anos.
Na quarta-feira, um geólogo canadense que havia sido sequestrado por supostos extremistas de uma mina de ouro no nordeste de Burkina Faso foi encontrado morto.
Blais e Tacchhetto estavam trabalhando em um projeto de reflorestamento com o grupo humanitário Zion'Gaia.
Os investigadores no local não encontraram pistas sobre o seu desaparecimento, embora um funcionário canadense de alto escalão tenha dito à AFP sob anonimato que acredita que tenham sido vítimas de um sequestro ou de um roubo que deu errado.