O presidente da Colômbia, Iván Duque, reativou nesta sexta-feira as ordens de captura contra os negociadores de paz do ELN em Cuba e afirmou que denunciará os Estados que protejam esta guerrilha, acusada de atentado da véspera que matou 21 pessoas em Bogotá.
"Ordenei o fim da suspensão das ordens de captura contra 10 membros do ELN que integravam a delegação deste grupo em Cuba e revoguei a resolução que criava condições para sua permanência neste país", disse Duque em mensagem a partir da residência presidencial Casa de Nariño.
Segundo o ministro colombiano da Defesa, Guillermo Boetero, há "evidências concretas" de que o autor do ataque com um carro-bomba, Rojas Rodríguez, era membro do ELN há mais de 25 anos.
A explosão do carro-bomba matou cadetes e policiais com entre 17 e 22 anos da Escola de Oficiais General Francisco de Paula Santander, no sul de Bogotá.
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