O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, nomeou Elliott Abrams emissário para "restaurar a democracia" na Venezuela, depois de Washington declarar o presidente Nicolás Maduro como "ilegítimo" e reconhecer Juan Guaidó como presidente interino.
"Há muitas dimensões sobre como podemos assistir os venezuelanos para alcançar a democracia e vamos ser responsáveis em liderar este esforço", disse Pompeo.
Abrams, um diplomata que trabalhou com os presidentes republicanos Ronald Reagan e George W. Bush, disse à imprensa que a crise na Venezuela é "profunda, complexa e perigosa".
Pompeo declarou que a primeira tarefa de Elliot será acompanhá-lo a Nova York, no sábado, onde os Estados Unidos solicitaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para tentar que o organismo reconheça a autoridade de Guaidó.
A crise política na Venezuela se agravou a partir de quarta-feira, quando Guaidó, chefe do Parlamento, se autoproclamou presidente interino do país.
"Acreditamos que cada país deve reconhecer o líder constitucional da Venezuela (...). Queremos eleições livres e justas na Venezuela", acrescentou Pompeo.
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