O presidente Jair Bolsonaro deu entrada neste domingo (27) no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde será submetido a uma cirurgia de retirada da bolsa de colostomia na segunda-feira.
Bolsonaro voou de Brasília para Congonhas acompanhado de vários de seus ministros, de sua mulher, Michelle, e de um de seus filhos, Eduardo.
De lá, foi levado em comboio, sob forte proteção policial, para o Albert Einstein, onde deu entrada às 10h40. Hoje, o presidente passou, com sucesso, por uma série de exames preparatórios, relatou esta tarde seu porta-voz, general Otávio do Rêgo Barros.
"Acabo de estar com o presidente. Está muito animado, está feliz com os resultados dos exames", acrescentou Rêgo Barros.
No Twitter, Bolsonaro publicou um vídeo, no qual afirmou que o procedimento vai durar "cerca de três horas, mas, se Deus quiser, correrá tudo muito bem".
Na noite de sábado, seu porta-voz já havia informado que o presidente será operado na segunda, às 6h, e ficará em repouso durante 48 horas.
Neste período, será substituído pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que já assumiu o cargo interinamente durante a viagem de Bolsonaro ao Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), de 21 a 24 de janeiro.
Depois deste intervalo, Bolsonaro, de 63 anos, receberá os ministros no centro médico e permanecerá na capital paulista por até dez dias.
Bolsonaro sofreu uma facada no abdômen em 6 de setembro durante um comício eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Ele foi submetido a uma colostomia na cidade mineira e, no dia seguinte, foi transferido para o Albert Einstein. Lá, passou por um segundo processo cirúrgico e ficou 23 dias hospitalizado.
Seu agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi detido. A investigação da Polícia Federal concluiu que ele agiu por inconformismo político, mas não contou com ajuda de terceiros para cometer o atentado.