O assessor de Segurança Nacional do presidente americano, Donald Trump, reiterou nesta terça-feira (29) que qualquer tentativa de prejudicar o líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, terá "sérias consequências" .
"Permita-me reiterar: haverá sérias consequências para aqueles que tentem subverter a democracia e prejudicar Guaidó", tuitou John Bolton.
Washington reconheceu Guaidó como presidente interino da Venezuela depois que ele se autoproclamou no cargo e considerou que Nicolás Maduro deve deixar o poder.
A advertência de Bolton ocorre depois que o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, pediu nesta terça à mais alta corte que proíba a saída do líder opositor do país e congele suas contas.
Previamente, Washington havia decidido entregar a Guaidó as contas da Venezuela nos Estados Unidos e estabeleceu sanções contra a estatal petroleira PDVSA, principal fonte de renda do país, para pressionar Maduro.
"Esta medida busca evitar que continue o saque. O país poderá utilizar estes recursos uma vez cessada a usurpação", disse na segunda-feira Guaidó, enquanto Maduro anunciou ações legais contra o que considerou um roubo por parte do governo de Trump.
Guaidó, de 35 anos, se autoproclamou depois que o Congresso, de maioria opositora, declarou Maduro um "usurpador" por assumir em 10 de janeiro um segundo mandato que - como grande parte da comunidade internacional - considera ilegítimo por ser resultante de eleições denunciadas como "fraudulentas".
.