O megaevento Live Aid Venezuela, organizado pelo britânico Richard Branson na véspera da anunciada entrada de ajuda humanitária no país, acabou nesta sexta-feira na cidade colombiana de Cúcuta após a apresentação de dezenas de cantores de língua hispânica.
Diante de mais de 300.000 pessoas, segundo cálculos dos organizadores, participaram o colombiano Maluma, a mexicana Paulina Rubio, o espanhol Alejandro Sanz, os venezuelanos Chino e Nacho, entre outros artistas.
Ao fim do espetáculo, o opositor Juan Guiadó, reconhecido presidente interino da Venezuela por cerca de 50 países, apareceu no palco, apesar de uma ordem da Justiça que lhe impedia de deixar seu país.
Ao som de "Imagine", canção emblemática de John Lenon, Branson pediu "liberdade" para a Venezuela, após denunciar a queda de canais que transmitiam o megaevento no país.
O show ocorreu na ponte internacional de Tienditas, bloqueada por militares venezuelanos para impedir a entrada de ajuda doada pelos Estados Unidos e seus aliados.
No lado venezuelano da ponte, o governo de Nicolás Maduro também convocou um show a três dias de shows. O mandatário denuncia que a ajuda esconde um plano liderado pelos Estados Unidos para invadir militarmente a nação petroleira.