O Carnaval do Rio de Janeiro foi oficialmente inaugurado nesta sexta-feira após o rei Momo receber simbolicamente a chave da cidade para governá-la até o final das festividades.
Mais uma vez, o prefeito e ex-bispo evangélico Marcelo Crivella ausentou-se da cerimônia e delegou a tarefa ao secretário de Turismo, Marcelo Alves.
Wilson Neto, o Rei Momo, recebeu no Sambódromo a chave gigante ao ritmo do hino "Cidade maravilhosa" e uma chuva de confetes, e depois declarou aberta a mais famosa tradição do Rio.
Os tradicionais blocos de rua já invadiram as ruas do Rio e de outras cidades do país. No Rio, serão cerca de 500 blocos espalhados pelos bairros da cidade.
A contagem regressiva para o Carnaval do Rio foi marcada por um pedido do Ministério Público para impedir que os desfiles fossem realizados no Sambódromo do Ri, caso os bombeiros não certificassem a segurança de suas instalações.
Nesta sexta-feira à tarde, os bombeiros realizaram uma inspeção e afirmaram que "não se opõem à realização do evento", mas pediram às escolas de samba e ao município que se responsabilizem pelo evento.
A autorização final deve ser emitida pelos tribunais.
As normas de segurança foram reforçadas este ano após os graves acidentes com carros alegóricos das escolas de samba que, em 2017 causaram uma morte e deixaram vários feridos.
As autoridades esperam que sete milhões de pessoas - incluindo um milhão e meio de turistas brasileiros e estrangeiros - participem da gigantesca festa ao ar livre.
"O Rio de Janeiro já enfrentou problemas tão difíceis e agora reafirma sua convicção de esperança desfilando na Avenida", disse Crivella em vídeo filmado nesta sexta-feira e divulgado em suas redes sociais.
"Que Deus nos proteja e faça desse um bom Carnaval", acrescentou.
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