Jornal Estado de Minas

Seguidores do dalai lama relembram na Índia aniversário da revolta tibetana

Uma multidão se reuniu no templo do dalai lama, na Índia, neste domingo (10), para celebrar o aniversário da insurreição fracassada dos tibetanos contra o regime chinês que levou seu líder espiritual ao exílio.

Os seguidores do ícone da luta pela liberdade do povo tibetano cantaram e rezaram no templo budista em Dharamsala, onde ele estabeleceu um governo no exílio após a supressão chinesa da insurreição no Tibete em 1959.

Alguns deles agitavam bandeiras com "leões de neve", um símbolo tibetano proibido na China.

O 14º dalai lama, de 83 anos, não esteve presente nessas comemorações, embora os principais representantes do governo tibetano no exílio e vários enviados estrangeiros tenham comparecido.

Durante a cerimônia, foi feito um minuto de silêncio em memória das pessoas que morreram durante a repressão. Teriam sido dezenas de milhares, de acordo com o governo no exílio.

O dalai Lama deixou o Tibete em 1959 e fundou um governo no exílio em Dharamsala, no norte da Índia.

Em 1989, recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu compromisso com os direitos humanos e por seu discurso sobre reconciliação.

Pequim, que afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete, é frequentemente acusada de exercer uma política de repressão na região, tanto política quanto religiosa. As autoridades chinesas respondem que os tibetanos têm amplas liberdades e desenvolvimento econômico.

.