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Estado de Minas

Trump informa que aviões Boeing 737 MAX 8 e MAX 9 ficarão em solo nos EUA


postado em 13/03/2019 16:40

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (13) um plano para manter em solo todos os Boeing 737 MAX 8 e MAX 9 nos Estados Unidos, em meio à forte pressão após o segundo acidente fatal com uma destas aeronaves em cinco meses.

"Emitiremos uma ordem de proibição de emergência com relação a todos os voos dos 737 MAX 8 e 737 MAX 9", disse Trump à imprensa na Casa Branca, assegurando que a decisão será aplicada imediatamente.

"Os pilotos foram informados, as companhias aéreas foram informadas", acrescentou.

"A segurança dos americanos e de todos os passageiros é a nossa principal prioridade", emendou.

No domingo, um Boeing 737 MAX 8 caiu na Etiópia, matando 157 pessoas. Em outubro, outro avião do mesmo modelo caiu no mar da Indonésia, matando as 189 pessoas que estavam a bordo.

O diretor da fabricante de aviões, Dennis Muilenburg, disse apoiar a decisão do governo americano de manter as aeronaves em solo, mas afirmou ter "confiança total" na segurança da aeronave.

Ele disse ter recomendado à Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) que a frota global deveria ser suspensa preventivamente como um cuidado extra.

A companhia mantém seus esforços "para entender a causa dos acidentes, em parceria com os investigadores, aprimorar a segurança e ajudar a garantir que isto não aconteça novamente".

O órgão regulador do setor nos Estados Unidos informou que "novas evidências" reunidas no local da queda da aeronave na Etiópia, no domingo, bem como dados de satélites motivaram a decisão de suspensão de todos os voos de aeronaves da família Boeing 737 MAX.

"A agência tomou esta decisão como resultado do processo de coleta de dados e novas evidências coletadas no local e analisadas hoje [quarta-feira]... Juntamente com dados de satélite refinados", informou a FAA no Twitter.

A permanência das aeronaves em solo "permanecerá em vigor até nova avaliação", acrescentou.

Após o anúncio de suspensão dos voos, feito pelo presidente americano, as ações da Boeing caíram 2,8% em Wall Street.

Os papéis da empresa já tinham perdido 11% entre segunda e terça-feira, após a queda na Etiópia.

Depois do segundo acidente, Austrália, China, Índia, União Europeia e outros países fecharam seu espaço aéreo para a aeronave da Boeing nas últimas horas, e várias companhias aéreas, como a brasileira Gol, mantiveram a frota destes modelos em terra.


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