O próprio Fedriga tuitou sobre a internação, avisando que já se encontrava em casa, convalescente, mas bem. Quem tratou de dar ao fato dimensão internacional foi o imunologista Roberto Burioni, que usou suas contas no Facebook e no Twitter para contar sobre a internação de Fedriga e convidar as pessoas a se vacinarem contra doenças infecciosas. "Caro presidente, antes de tudo, permita-me desejar-lhe uma rápida recuperação. Estou feliz que você tenha vacinado seus filhos; infelizmente, a catapora não é muito contagiosa (e perigosa), mas ... "
A vacina contra a catapora foi descoberta em 1984. Tanto no Twitter quanto no Facebook, vários especialistas compartilharam os posts de Massimiliano Fedriga e de Roberto Burioni, junto com matérias sobre a importância da vacinação infantil. Defensores das vacinas fizeram piada com a internação, alterando digitalmente imagens do político, como abaixo.
Quando a vacinação obrigatória foi debatida no congresso italiano, Fedriga se colocou contra a medida por sucessivas vezes. Apesar disso, ele próprio admitiu ter vacinado seus filhos.
Estados Unidos
O "epicentro" do movimento antivacinas está nos Estados Unidos, país onde proliferam as associações e sites que militam contra a prática. Deste conjunto de associações surgiu, há anos, a notícia falsa que associava a vacinação ao autismo. A virulência dessas associações, muitas deles associadas aos movimentos da direita religiosa e pró Trump, levantou a ira dos virologistas e médicos.
Recentemente, a classe médica organizada solicitou ao Google e ao Facebook que exerçam controle sobre esse tipo de conteúdo na rede. No entanto, a Amazon permite, através de seu site, fazer doações para associações em defesa da causa antivacina.